Benefícios do chocolate
Queridinho de muita gente, o chocolate pode ser comido puro ou estrelar diversas receitas e está disponível em vários tipos, com propriedades diferentes que podem fazer bem ou mesmo prejudicar o organismo. Para entender melhor sobre as opções e colocar na balança os malefícios e benefícios do chocolate, além de entender um pouco mais sobre esse ingrediente tão famoso, é só seguir na leitura deste texto.
Uma rápida história do chocolate
As primeiras plantas de cacau foram encontradas há mais de 4000 anos, nas civilizações pré-colombianas da América Central e foram os povos dessa região que transformaram, pela primeira vez, o cacau em chocolate — que era bebido em rituais, utilizado como remédio e chegou a ser chamado de “bebida dos deuses”.
O cacau é oriundo da América Central e foi descoberto há cerca de 4000 anos.
Na época dos descobrimentos, especialmente entre os séculos XVII e XVIII, o cacau foi levado para a Europa e começou a se popularizar no continente. Foram os europeus que começaram a fazer experimentos para adoçar mais o ingrediente, até então conhecido sumariamente pelo seu gosto amargo.
Por mais sucesso que o cacau tivesse começado a fazer na Europa, o clima local não tornou o continente propício para seu cultivo, o que fez com que a matéria-prima continuasse a ser ofertada pelas colônias das Américas. Atualmente, os principais produtores e exportadores da planta estão na África Ocidental.
Benefícios do cacau para a saúde
Principal ingrediente do chocolate, o cacau é a semente do fruto do cacaueiro e é rica em flavonóides, que são reconhecidos por sua forte ação antioxidante e anti-inflamatória. Por conta disso, seu consumo regular traz diversos benefícios para a saúde.
Enquanto as propriedades antioxidantes reduzem os danos celulares causados pela ação dos radicais livres, a teobromina, também presente na semente, tem ação vasodilatadora, o que favorece a circulação sanguínea, reduz o risco de trombose e ajuda a equilibrar a pressão arterial.
Além disso, o cacau é rico em ferro e, portanto, o seu consumo regular ajuda na prevenção da anemia.
Tipos de chocolate
É preciso ficar atento, no entanto, porque quando falamos do benefício do consumo regular do cacau não estamos falando do chocolate em si (ou, ao menos, não de qualquer chocolate). Isso porque as diferentes receitas utilizam quantidades diferentes de cacau e, também, de outros ingredientes nada benéficos ao consumo excessivo, como o açúcar e a gordura.
Entenda melhor sobre os diferentes tipos de chocolate.
Chocolate amargo ou meio-amargo
As versões amargas ou meio-amargas do chocolate são as que chegam mais perto de oferecer as propriedades nutricionais do cacau, justamente por contarem com uma concentração maior do ingrediente na composição.
Os chocolates meio-amargos costumam contar com 50% de cacau e os amargos, por sua vez, chegam aos 70%, o que impacta, também, em sua coloração mais escura. As receitas originais não têm leite e açúcar na fórmula e, portanto, além de conservarem mais os nutrientes do cacau, eles oferecem menos malefícios à saúde.
Chocolate ao leite
Mais famosa entre os chocolates, sua versão ao leite é cremosa justamente por contar com o leite como substituto de parte da massa de cacau. O ingrediente, por sua vez, tem sua concentração variando entre a casa dos 35% e dos 50% — o que faz com que o produto final seja mais adocicado mas, também, perca grande parte de seus nutrientes.
Chocolate branco
Mais calórica entre todas as opções, a versão do chocolate branco é produzida a partir da manteiga do cacau, e não da semente. Por conta disso, nem chega a ser considerada pelos especialistas como chocolate e leva ainda, em sua composição, leite, açúcar e lectina.
É bastante doce, muito cremoso e, por não contar com a semente, perde todas as propriedades do cacau, ficando apenas com a gordura extraída da manteiga. Pode até ser gostoso, mas seu consumo regular não é uma boa ideia!
Chocolate ruby
Você já comeu este chocolate rosa?
Não estranhe se você nunca tinha ouvido falar desse, ele ainda não foi tão popularizado. O chocolate Ruby chama a atenção por sua cor rosada, que muitos relacionam naturalmente à adição de corante: o que não é verdade. Ele ganha essa cor por ser produzido a partir das frutas de cacau que possuem sementes rosadas.
Menos doce, este chocolate possui cerca de 50% de cacau em sua composição (sendo bem equivalente ao chocolate meio-amargo) — no entanto, tem a taxa de gordura bastante semelhante à do chocolate branco. Suas propriedades nutricionais, portanto, estão mantidas, mas ele não é a opção mais indicada para consumo regular justamente por causa da gordura.