19/09/2022 Por Anabol Loja Off

Epilepsia: tem cura? Tipos, causas, sintomas e tratamento

O que é epilepsia?

A Epilepsia é um distúrbio do cérebro, não transmissível, em que as atividades das células nervosas são perturbadas. Isso causa uma atividade excessiva e anormal nas células cerebrais, gerando crises epilépticas.

Quando este distúrbio ocorre, o cérebro interrompe temporariamente sua função habitual e produz manifestações involuntárias no comportamento, no controle muscular, na consciência e na sensibilidade do indivíduo.

A epilepsia se manifesta por crises repetidas e há mais de um tipo de crise epiléptica. Portanto, qualquer pessoa pode passar por uma crise epiléptica isolada, o que não significa necessariamente que esta pessoa sofra da doença.

Crises epilépticas isoladas podem ser desencadeadas por diversos motivos, alguns deles são:

  • Súbitas mudanças de intensidade luminosa;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Febre alta;
  • Ansiedade;
  • Cansaço;
  • Uso de algumas drogas e medicamentos;
  • Distúrbios metabólicos;
  • Traumatismo craniano;
  • Algumas doenças como meningite, AVC e neurocisticercose.

A Epilepsia é mais comum e frequente do que imaginamos, já que entre cada cem pessoas, uma ou duas têm a doença. Estima-se que 50 milhões de pessoas tenham epilepsia ativa, indivíduos que estão em tratamento ou tenham tido crises no último ano, em todo o mundo. E no Brasil, 1,3% da população sofre da doença, sendo 50% desta porcentagem, crianças.

A maioria dos casos de epilepsia se inicia na infância ou na adolescência. Este fato favorece aos diagnósticos precoces, pois quanto mais cedo se estabelece um tratamento, mais fácil ameniza-se os sintomas.

Índice — neste artigo você irá encontrar as seguintes informações:

  1. O que é epilepsia?
  2. Tipos de epilepsia
  3. Causas
  4. Sintomas da epilepsia
  5. O que fazer durante uma crise?
  6. Diagnóstico
  7. Epilepsia tem cura?
  8. Tratamento
  9. Remédios
  10. Complicações
  11. Convivendo
  12. Prevenção

Tipos de epilepsia

As crises são divididas em dois tipos, as parciais e as generalizadas.

Crises Generalizadas

São aquelas que envolvem todo o cérebro e as mais comuns deste tipo são:

  • Crises de ausência: é conhecida como “desligamento”, pois a pessoa fica com o olhar fixo e perde o contato com o meio por alguns segundos, como se estivesse desligada.
  • Crises tônico-clônicas: conhecida como convulsão, o indivíduo perde a consciência e pode chegar a cair, ficando com o corpo rígido, além de apresentar contrações musculares em todo o corpo, morder a língua, salivar intensamente, respirar ofegante e, às vezes, pode liberar até urina ou fezes.

Crises Parciais

São aquelas em que o distúrbio se limita a uma área do cérebro. Ela pode ser classificada como simples e complexas.

  • Crises parciais simples: não altera a consciência do indivíduo, porém consiste na convulsão de um membro ou formigações no mesmo, além de movimentos descontrolados de uma parte do corpo.
  • Crise parcial complexa: o indivíduo perde a consciência, ficando confuso ou fazendo gestos automáticos, como mastigação ou continuar o que estava fazendo.

Crise Parcial com Generalização Secundária

Há casos em que o distúrbio se inicia em uma parte do cérebro e, posteriormente, atinge todo o mesmo. A esta crise dá-se a classificação de parcial com generalização secundária.

Outros tipos de crises

  • Crises mioclônicas, que consistem em tremores rápidos no corpo;
  • Crises clônicas, que consistem em movimentos de flexão e estiramento dos membros de forma repetitiva;
  • Crises tônicas, que consistem em contrações musculares repentinas e duradouras;
  • Crises atônicas, que consistem em uma crise contínua e com quedas, podendo durar até 5 segundos;
  • Estado de mal epiléptico, que consiste em crises prolongadas ou repetitivas, sem recuperação da memória do paciente.

Causas

Muitas vezes não se identificam as causas originárias da epilepsia e, quando isso ocorre, ela é chamado de epilepsia idiopática.

Porém, a epilepsia pode ser, também, genética ou adquirida, também chamada de epilepsia secundária ou sintomática, e algumas possíveis causas para esses tipos são:

  • Traumas durante ou após o parto;
  • Excesso de álcool e drogas;
  • Lesões cerebrais, devido a traumatismos na cabeça;
  • Infecções;
  • Doenças neurológicas.

Um caso mais raro é a epilepsia piridoxina-dependente, que envolve convulsões desde os primeiros meses de vida ou, em alguns casos, antes mesmo do nascimento. Sua causa mais provável é uma mutação do gene ALDH4A1, o antiquitina.

A epilepsia também pode ser desencadeada por sons fortes, flashes luminosos e privação de sono. A gravidez também pode causar crises de epilepsia.

Sintomas da epilepsia

Os sintomas da epilepsia são as que compõem as crises parciais e generalizadas. Elas podem deixar o indivíduo com um medo repentino, desconforto no estômago, perda da consciência, contração dos músculos, mordida na língua, incontinência urinária, confusão mental e podem provocar alucinações fazendo com que o paciente veja ou escute de maneiras diferentes.

Após uma crise o indivíduo pode sentir-se confuso e não se lembrar do episódio.

Sintomas das crises parciais

Durante este tipo de crise podem ocorrer:

  • Tremores na face ou outros membros;
  • Distúrbios sensoriais, como alucinações;
  • Mudanças de humor e perda de memória;
  • Mal estar, palpitações, salivação, suor ou rubor;
  • Formigamento na boca e nas mãos.

Sintomas das crises generalizadas

Sintomas deste tipo de crise podem ser:

  • Grunhidos;
  • Corpo rígido;
  • Virar os olhos e cabeça;
  • Movimentação dos braços e pernas;
  • Salivação espumosa.

Sintomas da epilepsia piridoxina-dependente

Esta classificação de epilepsia é principalmente caracterizada pelos seus longos períodos de ataque epilépticpos, e pela baixa temperatura corporal (hipotermia) e baixo tônus muscular após ao nascimento. Outros sintomas são:

  • Rigidez muscular;
  • Convulsões;
  • Perda de consciência;
  • Irritabilidade antes o período de convulsão.

O que fazer durante uma crise?

Não tente parar uma crise epiléptica, nem segurar a vítima. Para ajudá-la, siga as dicas abaixo:

  1. Coloque o indivíduo de lado com a cabeça para baixo para que ele possa respirar melhor e não se engasgar;
  2. Coloque um apoio confortável embaixo da cabeça, para evitar que o indivíduo bata a mesma, podendo causar um traumatismo;
  3. Afrouxe as roupas do indivíduo;
  4. Retire objetos que estejam perto do indivíduo que possa feri-lo;
  5. Conte o tempo de duração da crise.

Nunca coloque a mão ou qualquer objeto dentro da boca do indivíduo, pois ele pode morder os dedos ou se engasgar. Não deve se dar de comer ou beber, pois pode provocar asfixia.

Se a crise durar menos de cinco minutos e o paciente tiver histórico de epilepsia, não é necessário chamar um médico. Caso contrário, leve o paciente para um hospital ou chame uma ambulância.

Mulheres grávidas e diabéticos devem ser levados obrigatoriamente para um hospital.

Diagnóstico

O diagnóstico da epilepsia deve ser realizado por um neurologista e é feito a partir do relato detalhado do paciente ou de alguém que presenciou a crise sobre o caso. É necessário informações detalhadas sobre o ocorrido, como que parte do corpo foi afetada, quanto tempo durou a crise, em que período do dia aconteceu; todas as informações ajudam no diagnóstico e consequentemente na busca do tratamento adequado.

A partir do relato detalhado, são feitos exames complementares para buscar a classificação da epilepsia. Os exames que mais auxiliam neste caso, são:

  • Eletroencefalograma: ele avalia a atividade cerebral a partir de eletrodos posicionados no couro cabeludo do paciente;
  • Tomografia Computadorizada: um método de imagem que utiliza raios-X para verificar a estrutura crânio-encefálica;
  • Ressonância Magnética: um método não invasivo que permite visualizar claramente vários tecidos nervosos, o tronco cerebral e o cérebro posterior. Este método é especialmente útil para descobrir se a epilepsia foi causada ou não por distúrbios cerebrais;
  • Ressonância Funcional: um método de neuroimagem que possibilita detectar alterações localizadas no fluxo sanguíneo cerebral relativo a uma determinada função e, assim, determinar qual seria esta função no cérebro;
  • Eletrocardiograma: verifica se a epilepsia foi causada ou não por problemas de coração;
  • Punção Lombar: um processo que coleta líquido da medula espinhal para verificar se a epilepsia foi causada ou não por alguma infecção cerebral;
  • Exame de Sangue: avalia níveis de açúcar, cálcio e sódio. Caso os níveis estiverem muito baixos, podem levar a crises epilépticas.

Estes exames reconhecem a classificação da epilepsia mais facilmente quando são realizados durante ou logo após uma crise. Quando realizados fora da crise dificilmente se evidencia alguma alteração cerebral. Em 65% dos casos não se identifica nenhuma causa.

Em relação a epilepsia piridoxina-dependente, por ser uma condição rara, seu diagnóstico nem sempre é preciso.

Epilepsia tem cura?

Como já mencionado, a maioria dos casos se iniciam na infância ou adolescência e, em metade desses casos, a epilepsia desaparece com o tempo e com o amadurecimento cerebral. Porém, não há curas para a doença, mas existem tratamentos que são capazes de diminuir os sintomas em grande escala.

Pacientes que estão sem medicação há anos e não sofreram nenhuma crise nesse tempo, podem se considerar curadas.

Tratamento

O tratamento mais indicado é o medicamentoso, que ajuda a regular a atividade cerebral anormal. O neurologista, após identificar a classificação, receita um anticonvulsivante adequado para seu tipo específico de epilepsia. Os anticonvulsivantes são remédios que alteram o funcionamento do cérebro, ajudando na diminuição das crises epilépticas.

O tratamento medicamentoso costuma ser longo, em alguns casos dura a vida toda, e deve ser feito com acompanhamento médico. O medicamento deve ser tomado nos horários e nas quantidades prescritas e não se deve dobrar a dose caso haja esquecimento em tomar no horário anterior. Consulte o médico periodicamente, pois assim ele será capaz de ajustar as doses da medicação para a sua necessidade, além de facilitar na descoberta dos fatores que possam contribuir para o aumento das crises e verificar os efeitos colaterais do uso do remédio.

O tratamento com anticonvulsivantes é ineficaz para a epilepsia piridoxina-dependente, portanto o tratamento mais indicado neste caso é o de grandes doses diárias de Vitamina B6, a piridoxina. Porém se não tratada a tempo, a criança pode desenvolver problemas neurológicos, como atrasos no desenvolvimento, distúrbios de aprendizagem e disfunções cerebrais graves.

Dormir a quantidade suficiente, fazer suas refeições em horários regulares e não abusar de álcool são hábitos imprescindíveis, pois ajudam a controlar as crises. A acupuntura e meditação, em conjunto com a medicação, também ajudam a controlar as crises epilépticas, pois fazem com que o indivíduo relaxe e elimine a tensão.

Outro método de tratamento é a cirurgia no cérebro, utilizada nos casos mais graves em que o medicamento não ajuda a controlar as crises. Esse procedimento consiste na remoção do foco epiléptico, ou seja, a parte do cérebro afetada pela epilepsia e só pode ser realizado se o local afetado pelo problema for localizado. Além disso, ele não deve ser realizado quando os dois hemisférios do cérebro são afetados pela doença. Outro fator que proíbe a cirurgia é a necessidade do foco epiléptico ser pequeno, pois, assim, a remoção dele não afeta o funcionamento global do cérebro.

Também existem outros tratamentos como:

  • Estimulação do nervo vago: um tratamento que, a partir de um implante localizado sob a pele do peito do paciente, libera impulsos elétricos que estimulam o nervo vago, principal nervo que liga o cérebro ao corpo. Este tratamento reduz as convulsões em 40%.
  • Colosotomia: uma cirurgia que interrompe o caminho do nervo que origina as crises, consiste no corte da ponte nervosa que conecta os dois hemisférios do cérebro. Apesar da interrupção da conexão entre os dois hemisférios, esse tratamento não causa danos na função intelectual.
  • Lobectomia Temporal: retirada total ou parcial da porção anterior e neocortical do lobo temporal e a extração total ou parcial das estruturas temporais mesiais (amígdala, hipocampo e giro parahipocampal).
  • Hemisferectomia: tratamento raro, é um procedimento cirúrgico que remove, desconecta ou desliga o hemisfério do cérebro responsável pelas descargas epilépticas.

Tratamento em Crianças

O tratamento medicamentoso pode causar efeitos colaterais desagradáveis para as crianças, como sonolência, ganho de peso e problemas na fala, mas podem ser feitos com aconselhamento médico.

Outro tratamento, mais utilizado nesse grupo, é a dieta cetogênica, baseada em maiores quantidades de gordura e quantidades reduzidas de açúcares e proteínas, calculadas de acordo com a idade e peso do paciente. 1% dos pacientes consegue controlar as crises a partir dessa dieta.

A dieta cetogênica deve ser indicada e controlada por um nutricionista, para que a criança receba as quantidades necessárias de gordura, vitaminas e minerais. Uma dieta mal gerida pode causar danos na nutrição da criança, além de doenças como hipoglicemia.

Tratamento em Grávidas

O tratamento medicamentoso não é recomendado para mulheres grávidas, pois os medicamentos podem causar malformações e alterações no desenvolvimento do feto.

Deve-se tentar controlar as crises epilépticas utilizando técnicas de relaxamento, para evitar o estresse, e evitar os fatores que causam a epilepsia.

As mulheres que necessitarem do medicamento para controlar as crises devem ser aconselhadas pelo médico neurologista e alterar sua medicação anticonvulsivante para medicamentos com menores efeitos colaterais no feto.

Mulheres grávidas também devem tomar 5mg de ácido fólico, antes e durante a gestação, e a vitamina K deve ser administrada no último mês de gravidez.

Remédios para epilepsia

  • Amato;
  • Carbamazepina;
  • Clonazepam;
  • Clopam;
  • Diamox;
  • Depakene;
  • Fenitoína;
  • Gabaneurin;
  • Gabapentina;
  • Hidantal;
  • Lyrica;
  • Oxcarbazepina;
  • Rivotril;
  • Topiramato;
  • Fenobarbital;
  • Valproato de Sódio;
  • Lamotrigina;
  • Etossuximida;
  • Clonazepam.

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Complicações

O epiléptico pode encontrar diversas complicações e desafios.

Complicações do tratamento medicamentoso

Algumas complicações são derivadas do tratamento medicamentoso e podem envolver efeitos colaterais como:

Lesões físicas

Causadas pela epilepsia durante uma crise. O indivíduo pode se machucar caindo no chão ou batendo em objetos enquanto convulsiona e, às vezes, a convulsão é forte o suficiente para causar danos, como lesões musculares.

Estado de mal epiléptico

São crises prolongadas e consideradas como emergência médica grave que pode envolver riscos de vida.

Morte súbita e inexplicada

São riscos maiores para portadores de epilepsia. Este fenômeno ainda não foi completamente compreendido, porém pode estar relacionado a um distúrbio cardíaco que pode ocorrer durante a convulsão. A Fundação para Epilepsia lista outras causas possíveis para este tipo de morte inexplicada, como problemas respiratórios, alteração na circulação do cérebro e alterações hormonais e metabólicas provocadas durante a consulsão.

Complicações de procedimentos cirúrgicos

Existem vários tipos de cirurgia para eliminar ou neutralizar a parte do cérebro afetada pela epilepsia e, como o tratamento medicamentoso, também há riscos durante a mesma.

  • Na Lobectomia Temporal pode haver alguma perda de visão ou comprometimento da memória e raramente pode causar perda de fala ou psicose;
  • Na Hemisferectomia envolve a desativação de um hemisfério do cérebro, retirando porções operacionais;
  • Na Calosotomia se separa parcial ou completamente o corpo colapso, tecido que faz a comunicação entre os dois hemisférios do cérebro. Quando se separam, a comunicação entre os dois hemisférios é impedida;
  • Na Estimulação Vagal, pode causar dores, falta de ar, rouquidão e dor de garganta.

Complicações da gestação

Para mulheres grávidas, os maiores riscos envolvem:

  • Aborto espontâneo;
  • Parto prematuro;
  • Morte do bebê após o nascimento;
  • Atraso no desenvolvimento da criança;
  • Malformações no feto;
  • Baixo peso ao nascer;
  • Pré-eclâmpsia, quando a mulher fica com hipertensão;
  • Sangramento vaginal.

Não se sabe se estas complicações são derivadas da doença ou do tratamento medicamentoso.

No período do aleitamento, alguns medicamentos podem causar sonolência e irritação na criança. A orientação é amamentar somente após 1 hora depois de tomada a medicação. Também é orientado amamentar sentada ou deitada, pois crises epilépticas podem ocorrer durante o aleitamento.

Complicações sociais

Além das complicações já citadas, também há complicações sociais, e algumas são ocorrentes devido ao conceito equivocado que se faz da doença.

Alguns desafios para epilépticos envolvem atividades comuns como:

  • Cozinhar: podem ocorrer acidentes caso ocorra alguma crise;
  • Dirigir: algumas pessoas com epilepsia não podem dirigir. Porém, há uma legislação específica para isso, em que é possível dirigir, desde que a epilepsia esteja controlada e o indivíduo fora de crise há, pelo menos, dois anos;
  • Prática de alguns esportes e atividades recreativas, como natação em rios, represas e mar: caso ocorra uma crise o socorro é muito dificultado. A natação em piscinas é permitida somente com supervisão.

A epilepsia também pode causar ansiedade e depressão.

Convivendo

Não é incomum que epilépticos desenvolvam problemas emocionais. Isso, na maioria das vezes, se relaciona com a dificuldade de aceitação do diagnóstico, pois, para estes indivíduos, o risco de ataques epilépticos restringe sua independência.

Normalmente, epilépticos desenvolvem a negação como desenvolvimento de defesa, após esta fase ocorre o período de conflito, ou seja, quando a pessoa tenta aceitar sua condição. Quando o indivíduo começa a assimilar a situação de seu diagnóstico, ela pode passar por um período de pressão, que é considerado normal se não for muito longo. Após este período inicia-se a fase de aceitação.

O preconceito com a doença ainda é grande, mas só ocorre por falta de informação, e a melhor forma de passar por ele é conversar com um médico, que pode lhe ajudar a entender melhor sua condição. Isso melhora a qualidade de vida e o ajustamento psicossocial do epiléptico.

Apesar de enfrentarem algumas dificuldade, pessoas com epilepsia podem levar uma vida normal, podendo trabalhar, praticar alguns esportes, ter filhos e dirigir.

Prevenção

Não há muitas formas de prevenir a epilepsia, porém ainda há algumas coisas que podem ser feitas, como:

  • Evitar lesões na cabeça;
  • Não usar medicamentos sem orientação médica;
  • Sempre se vacinar contra as doenças infecciosas.

A epilepsia é uma doença que pode ser tratada e o epiléptico pode desfrutar de uma vida normal, porém esses pacientes ainda sofrem muitos preconceitos pela ignorância sobre o assunto.

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